Na quarta-feira, o Supremo Tribunal da ditadura de Cuba condenou 127 pessoas por “subverterem violentamente a ordem constitucional” devido aos protestos antigovernamentais de 11 de julho na ilha, resultando em sentenças entre 4 e 30 anos de prisão.
“O Tribunal notificou as sentenças, nas quais considerou comprovadas e demonstrou que em 11 de julho de 2021, na Esquina de Toyo, município de Diez de Octubre, obedecendo às instruções dadas por pessoas de Cuba e do exterior, o acusado, tentou subverter a ordem constitucional violentamente”, ele disse informado pelo Supremo Tribunal da ditadura de Cuba em um comunicado de imprensa para o julgamento realizado entre 14 de dezembro e 3 de fevereiro.
De acordo com o comunicado, esses processos foram seguidos contra 129 cidadãos, “acusados de cometer e causar graves tumultos e vandalismo, com o objetivo de desestabilizar a ordem pública, a segurança coletiva e a tranquilidade cidadã”.
Assim, o Tribunal garantiu que “esses eventos foram deliberadamente organizados em meio à complexa situação pela qual o país estava passando, como resultado da pandemia do COVID-19, em particular na província de Havana”.
Os condenados foram condenados a entre 4 e 30 anos de prisão dependendo “do grau de participação”, conforme relatado pelo texto do regime, sem referência às idades dos tribunais.
Além disso, a ditadura determinou, como “responsabilidade civil do acusado, a obrigação de indemnizar as pessoas lesadas em consequência dos atos cometidos e reparar os danos causados às entidades”.
A Embaixada dos EUA reagiu aos julgamentos contra os manifestantes e disse que “o regime cubano enviou uma mensagem hoje dizendo que eles protegem os direitos humanos e, ao mesmo tempo, condenam dezenas de manifestantes do 11J a sentenças entre 30 e 4 anos por expressarem sua liberdade de expressão”, conforme publicado em seu perfil oficial do Twitter.
(Com informações da Europa Press)
CONTINUE LENDO: