Secretário de Segurança dos EUA assina acordo para lidar com a migração na Costa Rica

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O secretário de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, assinou um acordo de cooperação na Costa Rica na terça-feira para abordar os fluxos migratórios na região, de acordo com um comunicado oficial.

“O documento busca fortalecer a luta contra o contrabando de migrantes e o tráfico de pessoas e explorar opções para fortalecer os programas atuais de integração de migrantes, requerentes de asilo e refugiados”, informou o governo da Costa Rica.

“Esse acordo fala de possibilidades (...). E as possibilidades se tornam realidade quando investimos em pessoas. Criamos oportunidades de desenvolvimento e maneiras para as pessoas realizarem seus sonhos de uma vida melhor”, disse Mayorkas.

“É nossa esperança assinar esses acordos em toda a região”, acrescentou.

A Costa Rica é um dos países de trânsito de migrantes que vão de sul a norte a caminho dos Estados Unidos.

“É necessário abordá-la (a questão da migração) de um ponto de vista multidimensional (...), entendendo que ela é afetada por muitas coisas: mudanças climáticas, insegurança, falta de oportunidades e educação”, disse por sua vez o presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado, que se reuniu com Mayorkas.

O acordo visa “expandir a assistência internacional de doadores e instituições multilaterais para o financiamento” de países que acolhem massivamente migrantes e refugiados.

“Selecionamos a Costa Rica como o primeiro parceiro e amigo a assinar este importante acordo por causa de sua liderança em questões que impactam a região e, francamente, o mundo”, explicou Mayorkas.

O funcionário chegou a San Jose depois de visitar o México, onde se reuniu com o presidente Andrés Manuel López Obrador.

As autoridades mexicanas insistiram na necessidade de investir na América Central e gerar maiores oportunidades que impeçam a população de migrar.

Nos últimos anos, os fluxos de estrangeiros sem documentos se multiplicaram, enquanto Washington reforçou suas políticas migratórias.

A administração do democrata Joe Biden tornou mais flexível a passagem de migrantes em busca de asilo, mas um juiz ordenou a reintrodução de um programa lançado pelo ex-presidente republicano Donald Trump que obriga os candidatos a esperar no México pela resposta dos EUA.

De acordo com a ONU, em 2021 quase um milhão de mexicanos e centro-americanos fugiram de seus países por causa da violência, falta de oportunidades, mudanças climáticas e os estragos da pandemia de covid-19.

dgj/azul/ag

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