Depois de 28 de fevereiro, o Ministério da Educação Pública (SEP) informou sobre a publicação de um acordo eliminando, em nível federal, o programa Full-Time Schools (PETC), a Coalizão vai para o México em a Câmara dos Deputados concordou em convocar a secretária Delfina Gómez Álvarez em San Lazaro.
Durante uma coletiva de imprensa, o coordenador do Partido da Revolução Democrática (PRD), Luis Espinosa Cházaro, indicou que a proposta para o Ministro da Educação vir explicar o desaparecimento do programa foi feita por sua bancada, e foi aprovada por Morena e todos os políticos festas.
O perredista explicou que a reunião será realizada na Mesa de Trabalho que será instalada em 22 de março na Câmara dos Deputados, onde o secretário será questionado sobre o destino das 3,6 milhões de crianças e adolescentes que se beneficiaram do programa.
“Vamos questionar por que um programa que estava crescendo e que era bem qualificado, com um padrão, com transparência, com resultados, vai desaparecer, e vamos perguntar onde estava eles vão alocar os recursos, eles dizem que não sabem, o problema que no orçamento para 2022 foi rotulado de recurso importante para as Escolas de Tempo Integral, e sabemos que com a formação que ela tem em Texcoco, a secretária Delfina Gómez não tem a melhor reputação de gerenciar recursos”, disse Espinosa Chazaro.
Ele lembrou que as Escolas de Tempo Integral foram criadas desde o ano letivo de 2007-2008, “com o objetivo de contribuir para melhorar as oportunidades de aprendizagem para os alunos do ensino básico, estendendo o horário escolar”.
Por fim, Espinoza Cházaro confiou que o encontro “será essencial para definir o futuro, não só das famílias afetadas, mas também do país, pois se não retomarmos esse esquema, podemos esperar um aumento no abandono escolar, baixo desempenho e maior instabilidade social, colocando nossos filhos às custas da ilegalidade e do crime organizado”.
Por seu lado, o líder do Partido da Ação Nacional (PAN) na câmara baixa, Jorge Romero, explicou que o encerramento das escolas de tempo integral afeta quase 30.000 escolas e quase quatro milhões de estudantes.
“Mais da metade vive em áreas profundamente marginalizadas, esse governo que diz que primeiro os pobres, são os que mais batem, estamos falando de quase quatro milhões de menores, isso é um ataque ao direito humano à educação”, disse Romero.
Por fim, Rubén Moreira, coordenador da bancada do Partido Revolucionário Institucional (PRI) e presidente do Conselho de Coordenação Política (Jucopo) de San Lázaro, lamentou que através de uma decisão “unilateral” o SEP tenha abolido o programa.
“Eles dizem que é uma questão política porque há tão poucos deles, bem, é o equivalente a mais da população de estados como Sonora ou Sinaloa, para que possamos medir o dano que está sendo causado, mas também há o dano a um programa que estava aumentando, e isso afeta professores que sobraram sem remuneração, pais, meninas e meninos”, atacou.
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