O presidente Ivan Duque expressa seu apoio à OTAN no enfrentamento da crise migratória na Ucrânia

O presidente revelou que o país tem sido capaz de compartilhar experiências no campo da assistência migratória em países como Polônia, Romênia e Eslováquia

Guardar

Na tarde desta terça-feira, 15 de março, o presidente Ivan Duke revelou que manteve conversações com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, onde rejeitou o ataque de invasão da Rússia à Ucrânia.

Na chamada, o Presidente disponibilizou todo o seu apoio humanitário ao Secretário. Milhares de ucranianos vêm para fugir da invasão em países como Polônia, Romênia e Eslováquia, além de compartilhar experiências em cuidados migratórios.

Diante da mídia, o presidente disse: “Estamos apoiando-o em duas questões: uma muito importante é o desenvolvimento humanitário, que significa fornecer recursos para a ajuda humanitária. E segundo, como já fizemos com os presidentes da Romênia, Polônia e Eslováquia, também estamos acompanhando questões de gestão migratória”, disse o presidente.

Estima-se que cerca de 1,7 milhão de pessoas na Venezuela estejam localizadas na Colômbia, o que equivale a cerca de 32% de todos os imigrantes venezuelanos da América Latina. Com base nessa experiência, o presidente explicou que seu governo poderia “aconselhar sobre questões como cuidados com as fronteiras”.

Dados da ONU indicam que até o momento mais de três milhões de pessoas deixaram a Ucrânia porque o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o início de um ataque militar em 24 de fevereiro, a ONU, considera este êxodo o mais rápido desde a Segunda Guerra Mundial. O presidente Ivan Duque disse: “Já temos experiência em cuidados de fronteira, nutrição, atendimento de necessidades, mas também em inclusão, por isso estamos transmitindo esse conhecimento através da OTAN, que é um local de boas práticas”.

Desde que o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou em 11 de março que a Colômbia seria designada como um país estratégico que não é afiliado à OTAN, o governo nacional enfatizou que esta notícia é um grande apoio às relações bilaterais entre os dois países. Ao que o duque insistiu que estaria “em constante coordenação com eles para que a Colômbia possa oferecer esses serviços neste momento”.

Por sua vez, o secretário-geral da OTAN destacou em sua conta no Twitter que ele tinha “tido boas discussões com o presidente Ivan Duke, um parceiro da OTAN. Nações com ideias semelhantes se unem para condenar a brutal agressão da Rússia contra a Ucrânia”.

Finalmente, o presidente Duke reafirmou que “temos um relacionamento muito bom com o secretário Stoltenberg, a Colômbia é o único país da América Latina que é parceiro desta organização a pedido dos Estados Unidos”.

A Colômbia, com a posição de grande aliado dos Estados Unidos, pesa muitos aspectos do ponto de vista da defesa e da segurança, pois neste caso poderá acessar vários benefícios do desenvolvimento da defesa americana, como acesso prioritário a ferramentas de segurança e, finalmente, o uso de crédito Compra ou aluguel de equipamentos de segurança e defesa de um país norte-americano.

O ministro da Defesa, Diego Molano, destacou que uma das vantagens desse anúncio é que a Colômbia terá maior acesso às capacidades militares excedentes que os Estados Unidos possuem, bem como à dívida de equipamentos militares para o desenvolvimento das operações. “Isso significa aprofundar a pesquisa e as atividades técnicas nas capacidades de nossas forças públicas e aprofundar a capacidade regional da Colômbia de apoiar outros países da região no combate ao narcotráfico e ao terrorismo”, disse.

Continue lendo:

Guardar