Mais de 12.000 passageiros do transporte aéreo reclamaram de serviços ruins em 2021

Wingo, Viva e Avianca foram as empresas que se classificaram acima da média anual para registro de reclamações e reclamações no setor

Guardar
Pasajeros utilizando mascarillas hacen fila
Pasajeros utilizando mascarillas hacen fila para realizar el check-in en el aeropuerto El Dorado, después de que el Gobierno colombiano autorizó la reactivación de los vuelos internacionales, en medio del brote de coronavirus en Bogotá. Septiembre 21, 2020. REUTERS/Luisa Gonzalez

A Superintendência de Transportes forneceu um balanço do que foi no ano passado para os passageiros que decidiram se deslocar nas principais companhias aéreas do país. De acordo com o que foi revelado, para 2021, 31.920.029 passageiros foram mobilizados por via aérea. Desse total, 12.258 apresentaram dificuldades que os levaram a ter que reclamar às autoridades competentes. Em números diferentes, 0,038% das pessoas tiveram que expressar sua discordância com os serviços adquiridos.

Durante 2021, então, de cada 10.000 passageiros, quatro relataram ter problemas com o que haviam acordado com a empresa de viagens de sua escolha. Entre fevereiro e abril do mesmo ano, segundo a Superintendência, os passageiros foram os que mais reclamaram. As companhias aéreas que transportaram mais passageiros, considerando os números, foram Avianca, com 31,9% do total; Latam, 20,3%; Fast Colombia, 17,4%; Wingo, 4,8%; e Easyfly, 4,7%. Wingo, Viva e Avianca foram as empresas que se classificaram acima da média anual para registro de reclamações e reclamações no setor. Latam e Easyfly estavam abaixo.

O órgão de controle e vigilância afirmou que “desde 2019 e com um corte até 21 de fevereiro de 2022, a Delegação para a Proteção dos Usuários recebeu 39.787 PQRD, dos quais 68,98% correspondem ao setor aéreo, 30,94% ao setor terrestre e 0,08% estão relacionados a meios de transporte aquático”.

A Superintendência de Transportes, em seu estudo, destacou que as principais causas de reclamações dos passageiros foram devido a mudanças no itinerário, bem como a apresentação de comentários recaiu sobre pedidos de reembolso e perdas de voos. Esses tipos de alegações representam 80% do total de razões. No que diz respeito ao transporte terrestre, os motivos da reclamação residem em irregularidades no transporte de mercadorias, especificamente devido a deficiências na entrega ou entrega. Esses tipos de reclamações representam 26,7% do total.

“Escolhemos o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor para apresentar este valioso documento, considerando que é um excelente termômetro para medir o tamanho da prestação de serviços versus as situações que nossos usuários estão reivindicando, e como o modo aéreo representa o maior número de reclamações à nossa Entidade”, disse Transporte Superintendente Wilmer Arley Salazar.

“Queremos demonstrar que é com fatos e equipes que devemos unir esforços para oferecer presença institucional e oferecer o bem-estar do setor e de suas partes interessadas, assim como trabalhamos há três anos para proteger os direitos dos usuários e divulgar seus deveres”, acrescentou Salazar.

No “PQRD Vs Passenger Movement Bulletin”, em que esta situação foi exposta, foi explicado que durante 3 anos foram tomadas várias medidas para mitigar as queixas dos cidadãos, isto, com a prestação de um melhor serviço pelas companhias aéreas. Isso, da mesma forma, visa melhorar a relação entre passageiros e empresas de transporte aéreo.

“Foram desenvolvidos 55 programas de prevenção e promoção, incluindo 27 documentos-guia, cartilhas, boletins informativos e recomendações, que foram construídos em linguagem clara, realizando exercícios com cidadãos para esse fim, como os Laboratórios Simplicity; mais de 9 espaços educacionais também foi promovido, através da criação de cursos de e-learning, creches com universidades, escolas para participação cidadã ou workshop sobre ligas de consumo”, lê-se.

A Superintendência de Transportes, a título de conclusão, convidou todos os utilizadores do transporte aéreo a cumprirem os seus direitos e a comunicarem às autoridades quaisquer divergências ou irregularidades com os serviços que adquirem.

Continue lendo:

Guardar