
Na terça-feira, 15 de março, o ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe Vélez, assumiu a responsabilidade pelos resultados do Centro Democrático nas eleições legislativas em que o partido no poder deixou de ser a força majoritária no Congresso da República com 41 assentos, para perder 5 assentos no Senado e 16 na Câmara dos Deputados.
Isto foi afirmado pelo ex-presidente durante uma reunião para a qual os membros do coletivo haviam sido convocados no último domingo, 13 de março, após serem conhecidos os resultados das eleições, em que, além do Congresso da República, os únicos candidatos das coalizões políticas que enfrentarão na primeira rodada presidencial.
“Diminuímos muitos assentos. O principal responsável por esse declínio sou eu, por causa do impacto na minha reputação. Devemos tentar construir e não nos tornar rolhas que impeçam essa construção. O momento nos obriga a ter uma cabeça muito fria, porque além do partido, que perdemos muitos assentos, há um risco enorme para a pátria”, disse o ex-presidente durante a primeira reunião com a bancada depois de conhecidos os resultados das eleições.
Também indicou durante o seu discurso, no qual começou por salientar que não era um “feriado, porque não estamos no boom”, que era necessário que os candidatos eleitos começassem a fazer uma transição política, consultando os militantes do partido “sobre o próximo passo a ser dado” em que reexaminam” as questões mais importantes programáticas”.
A este respeito, indicou que a comissão deve ser composta pelos maiores eleitores como Miguel Uribe, María Fernanda Cabal, Paloma Valencia, que será responsável pela “transição”, referindo-se à possibilidade de uma coligação para enfrentar o líder da oposição nas urnas e o líder do sondagens de intenção de voto, Gustavo Petro.
“Qualquer candidato que eu abordo ali mesmo eles dizem uribista e colocam um estigma nisso. Eu até lamentava que Oscar Ivan saísse comigo em caminhadas. É por isso que quero fazer uma tarefa agora, aplicando o princípio de “muito faz aquele que não atrapalha”. Mas a festa não pode ser um obstáculo ou um fator de obstrução. O partido deve ajudar com suas atitudes, com seu pensamento e suas decisões para que isso possa levar a uma grande coalizão com a qual a Colômbia possa efetivamente enfrentar Petro”, disse o ex-presidente.
Estas declarações do ex-presidente vêm um dia depois que o candidato do partido no poder, Oscar Iván Zuluaga, renunciou às suas aspirações à presidência da Colômbia e anunciou seu apoio ao candidato de aliança de direita da Equipe para a Colômbia, Federico Gutiérrez, que ganhou a segunda maior votação no consultas após por Gustavo Petro.
Por outro lado, o ex-presidente referiu-se às reformas da Jurisdição Especial para a Paz (JEP), uma questão que já havia sido abordada por alguns membros da comunidade, como as senadoras Paloma Valencia e María Fernanda Cabal, assegurando que o partido deveria restabelecer uma câmara especial “para julgar imparcialmente os militares”.
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