No último boletim epidemiológico do Instituto Nacional de Saúde da Colômbia (INS), foi relatado que a doença respiratória aguda causou um aumento nos casos de mortes em crianças menores de cinco anos.
Em particular, a mortalidade infantil por doença respiratória aguda aumentou nos departamentos de Caquetá, Córdoba, Guainía, Guaviare, Huila, Nariño, Norte de Santander e Vaupés. O cálculo foi feito comparando o histórico de mortes por essa causa durante a semana 9 de 2022, versus os números da mesma semana de 2014 a 2021.
O INS relatou que dez crianças colombianas provavelmente perderam a vida devido a causas associadas à doença respiratória aguda, das quais seis morreram na 9ª semana e mais quatro morreram nas semanas anteriores.
Além disso, a entidade afirmou em seu relatório que os casos de infecção respiratória aguda aumentaram em atendimento ambulatorial, atendimento de emergência e hospitalização na ala geral em Córdoba, Guainía, Santa Marta, Vichada e Vaupés.
No total, 1′204.249 consultas ambulatoriais e emergências foram apresentadas nos centros de saúde para esta infecção. Houve um aumento de 77,3% em relação às taxas apresentadas em 2021. A faixa etária mais consultada por essa causa foi a dos adultos de 20 a 39 anos (30,6 por cento), seguida dos adultos de 40 a 59 anos, com 19,3%.
O INS disse que as internações em enfermarias gerais por doença respiratória aguda aumentaram 7,8% em relação a 2021, 21,9% em 2020 e 35% em relação a 2019. O total foi de 44.088. O aumento ocorreu principalmente em Antioquia, Barranquilla, Bolívar, Boyacá, Buenaventura, Guainía, Huila, Magdalena e Meta.
Aqueles com mais de 60 anos foram os mais internados por essa causa, com 33,7%, seguidos pelos de 20 a 39 anos, com 12,4%.
Claro, o INS esclarece que menos casos entraram nas unidades de terapia intermediária e intensiva: foram 8.475 casos, uma queda de 38,2% em relação a 2021, mas aumentou 120,8% em relação a 2020. Os departamentos com mais casos foram Caqueta, Bolívar, Valle del Cauca, Antioquia e Boyacá.
Os adultos com mais de 60 anos de idade foram os mais internados na UTI por doença respiratória aguda, seguidos pelos adultos entre 40 e 59 anos e menores de um ano.
O aumento de casos observados em crianças e consultas ambulatoriais tem a ver principalmente com a temporada de inverno que o país está enfrentando. As doenças associadas incluem influenza, gripe comum, resfriado comum e outros vírus que circulam no país.
Diante desse cenário, é importante diferenciar cada um para não entrar em pânico e prestar os respectivos cuidados. De qualquer forma, o mais importante é a prevenção do uso correto da máscara, lavagem permanente das mãos, manutenção do distanciamento físico, evitando aglomerações e auto-isolamento em caso de sintomas.
Para influenza e outras infecções respiratórias agudas, como gripe e resfriado comum, o que pode ser levado em consideração é que a temperatura corporal pode ser controlável com o gerenciamento doméstico e esse desconforto pode durar entre três ou cinco dias.
Os sintomas, por outro lado, estão mais associados à congestão nasal, olhos lacrimejantes, garganta irritada, calafrios, espirros e corrimento nasal.
O mais importante é isolar, não se automedicar e consultar os serviços de saúde por meio do EPS.
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